segunda, 03 de novembro de 2025
Mais uma edição do Exame AMP de residência médica foi realizada neste domingo (02), em Curitiba, com grande sucesso. As provas do tradicional concurso, que já está em seu 24° ano, foram aplicadas na Universidade Positivo e os gabaritos já estão disponíveis no site na Associação Médica do Paraná.
Neste ano, foram 4.173 inscritos, um novo recorde. Eles estão concorrendo a 611 vagas em 45 instituições hospitalares, número que também vem crescendo a cada ano. A coordenação é da Universidade Corporativa da AMP (Ucamp) e o cuidado em todo o processo, desde a elaboração das provas até a divulgação do resultado, é prioridade.
Foram ocupados cinco blocos do campus e adotadas todas as medidas necessárias para a realização do exame, com segurança e bom atendimento aos candidatos, entre elas o transporte das provas por carro-forte e ambulância com médicos a postos no local.
Os portões foram fechados às 13h30 e, em seguida, às 14h, iniciadas as provas. Foram duas modalidades: geral e específica, esta apenas para os que disputam a residência médica em especialidade com pré-requisito. A duração da prova geral foi de quatro horas e 15 minutos e da específica, três horas e 15 minutos.
O presidente da AMP, Dr. José Fernando Macedo, acompanhou de perto a realização do exame, assim como outros membros da diretoria, e salientou o bom resultado, lembrando a seriedade com que é realizado todo o processo, com foco na qualidade, segurança e respeito a todos os candidatos, o que se reflete no número de instituições que conferem essa responsabilidade à Associação Médica do Paraná. “Sempre buscamos a excelência, tanto na organização quanto na qualidade das provas”, concluiu.
Participaram médicos que pretendem cursar o primeiro ano de residência médica em especialidade sem pré-requisito, médicos que pretendem complementar sua formação em especialidade com pré-requisito e também treineiros, ou seja, médicos e acadêmicos de medicina, somente para efeito de treinamento e avaliação de conhecimentos, sem direito a vagas nos programas dos hospitais participantes.
Boa organização em destaque
Os candidatos ouvidos pela AMP foram unânimes em destacar a boa organização do exame. Na opinião de Vitor Rodrigues, foi nota dez. Em busca de vaga para Medicina Intensiva, ele veio de São Paulo capital e avalia o nível de exigência da prova como difícil. “É uma prova que exige muita leitura, pegando nos detalhes. Portanto, é necessária muita atenção do começo ao fim”, afirmou.
A opinião é compartilhada por Marina Sanches Carvalho, que concorre para Clínica Médica, e Nathaly Trento Machado, para Radiologia, ambas de Cascavel. “O exame AMP é uma das provas mais difíceis, especialmente pelas longas questões”, disseram, sugerindo, para os próximos anos, que o tempo concedido seja um pouco maior. A mesma sugestão foi feita por Maria Eduarda Marafon, de Cascavel (PR), concorrente para Ginecologia e Obstetrícia, e Maria Eduarda Fontana Vasselai, de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado, que pleiteia Psiquiatria. Elas destacaram a qualidade da prova, bem feita, mas ponderaram que a ampliação do tempo seria benéfica aos candidatos.
Para Roberto Mendes e Rodrigo Haber, vindos da cidade de Marília, em São Paulo, onde estão concluindo o curso de Medicina, o grau de dificuldade é um diferencial da AMP em relação a outras provas de residência médica. Eles são candidatos a vagas em Cirurgia Geral e Ortopedia, respectivamente, e também consideraram o exame bem organizado.
Maria Lucia Miranda, do município de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, elogiou tanto a organização, quanto a qualidade da prova. “Está entre as mais difíceis do sul do Brasil”, avaliou ela, candidata para Pediatria. Para Maria Eduarda Gomes, concorrente para Psiquiatria, da cidade paranaense de Guarapuava, o exame da AMP é diferente dos demais e historicamente considerado difícil. “Mas, estudei bastante e estou confiante”, pontuou, também qualificando positivamente a organização e os blocos onde foram realizadas as provas como bem sinalizados.
Vindo de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, Manoel de Almeida Lima, que já tinha prestado o exame do ano passado e busca vaga em Medicina Intensiva, já tendo feito três outras provas neste ano, considerou esta a mais difícil. “Quanto à organização, não tem o que falar. Bem sinalizado, com fiscais prestando todas as informações”, declarou.
Leonardo Bigarelli, que pretende se especializar em Anestesiologia, igualmente salientou a dificuldade da prova e afirmou que a organização estava ainda melhor do que nos anos anteriores, o que corrobora a constante busca da AMP pelo aprimoramento ao longo do processo.
Entre os demais candidatos que prestaram declarações, duas médicas vindas de locais ainda mais distantes: Letícia Ramos, do Estado de Goiás, que avaliou o exame como bem organizado, comparativamente a outros que já fez, e Luana Asano, do Estado de Rondônia, atualmente trabalhando em Maringá (PR). “Toda a aplicação da prova foi excelente, assim como a organização”, mencionou. Elas concorrem respectivamente a Cirurgia Geral e Pediatria.
Recursos e resultado
Os candidatos têm até as 14h desta terça-feira (04), para a apresentação de recursos, que deverão ser encaminhados à AMP/Ucamp, por meio de requerimentos devidamente fundamentados, com as questões recorridas inseridas em páginas individuais, em arquivo que deverá constar o tipo de prova realizada pelo candidato (prova geral ou prova específica). Uma vez julgados, serão emitidos gabaritos e escores oficiais, contra os quais não caberão novos recursos.
O resultado sairá até o dia 27 de novembro, encerrando a primeira fase do Programa de Residência Médica 2025. A segunda fase, composta de análise de currículo e/ou prova prática, ficará a cargo de cada Coreme.
Os gabaritos podem ser acessados neste link: https://ucamp.org.br/residencia-medica/510
Neste ano, foram 4.173 inscritos, um novo recorde. Eles estão concorrendo a 611 vagas em 45 instituições hospitalares, número que também vem crescendo a cada ano. A coordenação é da Universidade Corporativa da AMP (Ucamp) e o cuidado em todo o processo, desde a elaboração das provas até a divulgação do resultado, é prioridade.
Foram ocupados cinco blocos do campus e adotadas todas as medidas necessárias para a realização do exame, com segurança e bom atendimento aos candidatos, entre elas o transporte das provas por carro-forte e ambulância com médicos a postos no local.
Os portões foram fechados às 13h30 e, em seguida, às 14h, iniciadas as provas. Foram duas modalidades: geral e específica, esta apenas para os que disputam a residência médica em especialidade com pré-requisito. A duração da prova geral foi de quatro horas e 15 minutos e da específica, três horas e 15 minutos.
O presidente da AMP, Dr. José Fernando Macedo, acompanhou de perto a realização do exame, assim como outros membros da diretoria, e salientou o bom resultado, lembrando a seriedade com que é realizado todo o processo, com foco na qualidade, segurança e respeito a todos os candidatos, o que se reflete no número de instituições que conferem essa responsabilidade à Associação Médica do Paraná. “Sempre buscamos a excelência, tanto na organização quanto na qualidade das provas”, concluiu.
Participaram médicos que pretendem cursar o primeiro ano de residência médica em especialidade sem pré-requisito, médicos que pretendem complementar sua formação em especialidade com pré-requisito e também treineiros, ou seja, médicos e acadêmicos de medicina, somente para efeito de treinamento e avaliação de conhecimentos, sem direito a vagas nos programas dos hospitais participantes.
Boa organização em destaque
Os candidatos ouvidos pela AMP foram unânimes em destacar a boa organização do exame. Na opinião de Vitor Rodrigues, foi nota dez. Em busca de vaga para Medicina Intensiva, ele veio de São Paulo capital e avalia o nível de exigência da prova como difícil. “É uma prova que exige muita leitura, pegando nos detalhes. Portanto, é necessária muita atenção do começo ao fim”, afirmou.
A opinião é compartilhada por Marina Sanches Carvalho, que concorre para Clínica Médica, e Nathaly Trento Machado, para Radiologia, ambas de Cascavel. “O exame AMP é uma das provas mais difíceis, especialmente pelas longas questões”, disseram, sugerindo, para os próximos anos, que o tempo concedido seja um pouco maior. A mesma sugestão foi feita por Maria Eduarda Marafon, de Cascavel (PR), concorrente para Ginecologia e Obstetrícia, e Maria Eduarda Fontana Vasselai, de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado, que pleiteia Psiquiatria. Elas destacaram a qualidade da prova, bem feita, mas ponderaram que a ampliação do tempo seria benéfica aos candidatos.
Para Roberto Mendes e Rodrigo Haber, vindos da cidade de Marília, em São Paulo, onde estão concluindo o curso de Medicina, o grau de dificuldade é um diferencial da AMP em relação a outras provas de residência médica. Eles são candidatos a vagas em Cirurgia Geral e Ortopedia, respectivamente, e também consideraram o exame bem organizado.
Maria Lucia Miranda, do município de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, elogiou tanto a organização, quanto a qualidade da prova. “Está entre as mais difíceis do sul do Brasil”, avaliou ela, candidata para Pediatria. Para Maria Eduarda Gomes, concorrente para Psiquiatria, da cidade paranaense de Guarapuava, o exame da AMP é diferente dos demais e historicamente considerado difícil. “Mas, estudei bastante e estou confiante”, pontuou, também qualificando positivamente a organização e os blocos onde foram realizadas as provas como bem sinalizados.
Vindo de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, Manoel de Almeida Lima, que já tinha prestado o exame do ano passado e busca vaga em Medicina Intensiva, já tendo feito três outras provas neste ano, considerou esta a mais difícil. “Quanto à organização, não tem o que falar. Bem sinalizado, com fiscais prestando todas as informações”, declarou.
Leonardo Bigarelli, que pretende se especializar em Anestesiologia, igualmente salientou a dificuldade da prova e afirmou que a organização estava ainda melhor do que nos anos anteriores, o que corrobora a constante busca da AMP pelo aprimoramento ao longo do processo.
Entre os demais candidatos que prestaram declarações, duas médicas vindas de locais ainda mais distantes: Letícia Ramos, do Estado de Goiás, que avaliou o exame como bem organizado, comparativamente a outros que já fez, e Luana Asano, do Estado de Rondônia, atualmente trabalhando em Maringá (PR). “Toda a aplicação da prova foi excelente, assim como a organização”, mencionou. Elas concorrem respectivamente a Cirurgia Geral e Pediatria.
Recursos e resultado
Os candidatos têm até as 14h desta terça-feira (04), para a apresentação de recursos, que deverão ser encaminhados à AMP/Ucamp, por meio de requerimentos devidamente fundamentados, com as questões recorridas inseridas em páginas individuais, em arquivo que deverá constar o tipo de prova realizada pelo candidato (prova geral ou prova específica). Uma vez julgados, serão emitidos gabaritos e escores oficiais, contra os quais não caberão novos recursos.
O resultado sairá até o dia 27 de novembro, encerrando a primeira fase do Programa de Residência Médica 2025. A segunda fase, composta de análise de currículo e/ou prova prática, ficará a cargo de cada Coreme.
Os gabaritos podem ser acessados neste link: https://ucamp.org.br/residencia-medica/510