Prezados colegas,
A Associação Médica do Paraná, junto com outras entidades médicas, vem trabalhando, há mais de dois anos, no sentido de organizar a representação política da medicina no Congresso Nacional, objetivando com isto garantir uma medicina competente, ética com respeito às necessidades dos pacientes.
 
Deste modo, os médicos, liderados pelo colega médico deputado Luiz Henrique Mandetta, vem se organizando e dando alguns passos fundamentais no sentido de construir os instrumentos necessários para a representação da classe no Congresso Nacional.
 
Recomendamos a leitura do texto a seguir para que, você médico atuante, envolvido com pacientes no dia a dia e, que às vezes não tem tempo para acompanhar de perto o movimento político, possa entender o que vem sendo feito e também identificar a importância de cada um de nós médicos na implantação e consolidação da representação da classe Médica no Congresso Nacional.
 
Contextualizando as dificuldades:
No Sistema político brasileiro as principais decisões acontecem sob a tutela do Congresso Nacional. O “impedimento” da Presidente da República Sra. Dilma Roussef, eleita pelo voto popular, é um fato recente e relevante que demonstra muito bem que é por intermédio dos deputados e senadores que são desenhados os destinos da Nação Brasileira.
 
 Assim, percebendo a importância da representação no Congresso Nacional, há vários anos, setores organizados da sociedade como o agronegócio, as religiões, os planos de saúde, entre outros, se estruturaram e hoje são muito ativos na promoção e aprovação de projetos que orientam e garantem as suas atividades.
 
Foram necessárias ações governamentais de impacto muito negativo como: o credenciamento indiscriminado de Escolas Médicas e a “lei dos mais médicos”, para que a classe médica, como um todo, entendesse a importância de ter representação política no congresso nacional.  
 
Através do Deputado Luiz Henrique Mandetta e do Senador Ronaldo Caiado, ambos médicos, iniciou-se um projeto de mobilização de todas as entidades, aos moldes do agronegócio, no sentido de organizar instrumentos para permitir uma “bancada parlamentar da medicina”.
 
Foi então proposta a criação de uma Frente Parlamentar da Medicina e de um Instituto de apoio para poder operacionalizar ações e projetos ligados à medicina permitindo, quando do seu funcionamento, a tranquilidade política para impedir medidas unilaterais, muitas vezes populistas, que acabam comprometendo a atividade médica e o adequado atendimento de à população brasileira.
 
Formação da Frente Parlamentar da Medicina:
No início de 2016, com a presença do Deputado Luiz Henrique Mandetta, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), de forma pioneira, realiza uma teleconferência com a Academia Americana para entender as estratégias usadas pelas entidades nos Estados Unidos com o intuito de influenciar as políticas de saúde no parlamento americano, lobby este que vem sendo realizado por eles desde 1976.
 
Dois ensinamentos importantes resultaram deste evento:
1) a necessidade da participação ativa dos médicos nas eleições, escolhendo pessoas comprometidas com a medicina;
2) o foco das reinvindicações médicas deve ser sempre o benefício para a população.
Em meados de 2016, o Deputado Luiz Henrique Mandetta convida para uma reunião em Brasília representantes de mais de 140 entidades médicas. O comparecimento dos médicos à reunião foi expressivo, visto o difícil momento que a “Medicina” vinha, e vem passando. O resultado obtido nas discussões pode ser resumido em uma frase: “necessidade urgente de representação médica no Congresso Nacional”.
 
Consensualmente decidiu-se pela necessidade de se constituir uma Frente Parlamentar da Medicina, nos moldes do agronegócio e, criar estratégias para que, já nas eleições de 2018, a classe médica conseguisse, em todos os Estados da Federação, eleger deputados envolvidos com as “causas” da Medicina.
 
Ainda nesta reunião também foi estabelecida uma comissão de Sociedades Médicas para desenvolver o estatuto do Instituto de apoio que tem a função de fazer a interface entre as necessidades da Medicina e a Frente Parlamentar a ser constituída.
 
Em 2017, é criado o Instituto Brasil de Medicina (IBDM) que representa as entidades médicas junto à Frente Parlamentar da Medicina.
 
Em 2017, no dia do médico é anunciado pelo Deputado Luiz Henrique Mandetta o registro oficial da Frente Parlamentar da Medicina.
 
Eleições para o Congresso Nacional em 2018:
Como explicado anteriormente, as principais lideranças médicas no Congresso Nacional e os dirigentes das principais Entidades e Sociedades Médicas como Associação Médica Brasileira, Federação dos Médicos, Sindicato dos Médicos, Sociedades de Especialidades trabalharam muito para constituir legalmente a Frente Parlamentar da Medicina e o IBDM.  Ambos só tem razão de existir se nós médicos fizermos a nossa parte:  eleger para a próxima legislatura os representantes da Medicina no Congresso Nacional.
 
Como as eleições parlamentares são regionalizadas, as diferentes lideranças regionais das Entidades Médicas envolvidas vem se organizando para informar aos colegas nos diferentes Estados as orientações gerais sobre  pontos mais importantes do Movimento Médico que se desenvolve desde 2016 : 1)  a importância da participação ativa do profissional médico na escolha parlamentar (Câmara dos Deputados), 2) definir  critérios  para orientar a escolha de possíveis candidatos, médicos ou não, mas definitivamente envolvidos com as causas da medicina.
Nós, do Paraná, iniciamos a discussão em reunião realizada na sede da AMP, agendada pelo Conselho Regional de Medicina e Associação Médica do Paraná com a presença do Deputado Luiz Henrique Mandetta (MS), líder da Frente Parlamentar da Medicina e Dr. Luiz Carlos Sobânia, atual coordenador do IBDM com o objetivo de entender e discutir eleições para a Câmara Federal em 2018 no Paraná.
 
Nesta reunião que teve participação massiva de várias lideranças médicas do Estado do Paraná alguns pontos foram determinados:

  1. É fundamental o apoio de toda a classe Médica, à candidatura do Deputado Luiz Henrique Mandetta no Mato Grosso do Sul, pois ele é o grande defensor da classe e articulador do movimento médico no Brasil e presidente da FPM.
  2. No Paraná, os Médicos devem se organizar para apoiar candidatos, médicos ou não, que tenham o compromisso de apoiar no Congresso Nacional as principais reivindicações da classe médica que serão definidas no ENEM (Encontro Nacional das Entidades Médicas) a ser realizado agora no final de junho.
  3. Neste momento, cabe às lideranças médicas regionais reconhecer os candidatos   que, tenham possibilidades de serem eleitos e que se identificam com as “causas” médicas e ter deles um compromisso formal de envolvimento com a Frente Parlamentar da Medicina.
  4. É muito importante identificar se os médicos que se apresentem como candidatos tem estrutura política que permita   possibilidades de sucesso eleitoral. No sistema   político-partidário brasileiro não é só a popularidade que determina o sucesso eleitoral mas sim se o candidato pertence a um partido forte, com estrutura e fundo partidário consolidados.
  5. Uma atenção especial deve ser dada a candidatos, médicos ou não que tenham boas possibilidades sucesso eleitoral para a Câmara Federal em 2018, e que firmem um compromisso para defender a agenda da medicina para a próxima legislatura.
 
Assim reiteramos que todas as entidades envolvidas estão interessadas em trabalhar por uma MEDICINA mais humanizada, tecnicamente desenvolvida, ética, exercida por profissionais com formação e capacidade técnicas comprovadas. As nossas reivindicações obviamente incluem melhores condições de trabalho para o médico e principalmente a excelência no atendimento aos nossos pacientes.

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