Esta é a primeira semana do mês de fevereiro. No calendário da prevenção de doenças, este mês é chamado de fevereiro laranja e roxo.
 
A campanha do fevereiro laranja é de prevenção de uma doença bastante grave: a leucemia, um tipo de câncer que afeta a medula óssea e o próprio sangue da pessoa. Medula óssea é o tecido esponjoso de dentro dos ossos onde as células do sangue são produzidas. Por isso, a leucemia também é conhecida pelo nome de câncer do sangue. Trata-se de uma doença que começa apresentando sintomas diversos, e pode ser confundida com outras patologias: fadiga, febre, infecções frequentes, sangramentos ou hematomas, entre outros.
 
Na maioria das vezes, a leucemia pode ser tratada e a chance de cura é bastante alta. Mas, depende muito do diagnóstico precoce e tratamento adequado. O principal tratamento disponível é o transplante de medula óssea, que é o procedimento para substituir a medula óssea doente por uma saudável e compatível. E compatibilidade significa o seguinte: a medula do doador tem que ter a mesma estrutura histológica que a do receptor.
 
A maior chance de compatibilidade é dentro da própria família do paciente. A possibilidade de um irmão ser doador de medula óssea é bastante grande, mas pode ser alguém de outra família, porém com probabilidade muito menor.
 
Por isso, surgiram os bancos de medula óssea, que dependem de doadores voluntários. Quanto mais doadores, maior a chance de um paciente que precise de transplante encontrar a medula compatível.
 
A campanha do fevereiro laranja tem o objetivo de aumentar o número de doadores, ampliando a possibilidade de os médicos encontrarem uma medula compatível para seus pacientes. Basta ser saudável, ter menos de 60 anos e ir até um hemocentro, que existem em praticamente todas as cidades.
 
A Associação Médica do Paraná apoia as iniciativas que salvam vidas. Seja um doador, pois poderá devolver a uma pessoa a oportunidade de viver.
 
Fevereiro roxo
 
A cor roxa conscientiza sobre a importância do diagnóstico precoce, do acesso a tratamentos adequados e do suporte às famílias que lidam com as seguintes doenças: lúpus, Alzheimer e fibromialgia.
 
O lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. É considerada uma das mais graves doenças autoimunes, que são aquelas em que o sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do próprio corpo, por engano. Não existe cura, mas tratamentos eficazes podem controlar a doença e reduzir os sintomas.
 
O Alzheimer também não tem cura. O diagnóstico precoce, porém, permite a adoção de estratégias para retardar a sua progressão e melhorar a qualidade de vida do paciente.
 
Já a fibromialgia é uma síndrome que causa dores crônicas e generalizadas e que também impacta diretamente na qualidade de vida do paciente. O diagnóstico da fibromialgia é clínico e o tratamento deve incluir medicações e também fisioterapia, atividade física e mudanças no estilo de vida, para aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar.
 

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